quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

O Projeto das Marinas vai fortalecer descentralização econômica, e gerar mais emprego

O projeto Marina de Arraial D’Ajuda deu um passo importante para sair do papel. A empresa baiana Interage, responsável pela construção do empreendimento deu entrada no processo de licenciamento ambiental com o patrimônio histórico e o com o SPU (Serviço de Patrimônio da União). O empreendimento, com investimento de R$ 6,5 milhões da iniciativa privada e geração de 100 empregos diretos, deverá ser inaugurado no prazo de um ano.
O Circuito Náutico vai ligar Salvador até o extremo sul da Bahia com as distâncias médias de 30 milhas náuticas de uma Marina para outra, totalizando cerca de 10 Marinas. A proximidade das Marinas vai possibilitar que as embarcações percorram pequenas distâncias e cheguem a seu destino com segurança.
O Projeto das Marinas visa fortalecer a descentralização econômica, gerando mais emprego e renda para os municípios. “A Marina de Arraial da Ajuda vai estar completamente preparada para receber as embarcações que hoje não têm onde ficar, além de atrair novos empresários que deixaram de investir na área náutica por falta de uma marina que desse suporte”, destacou o proprietário da Interage, Pedro Bocca. As Marinas serão empreendimentos privados, mas o acesso será público. Elas foram projetadas justamente para atrair as pessoas com bares e restaurantes instalados no local.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Vai com pimenta?

encantam turistas de todo o mundo. Não são poucos os que se apaixonam pelas nossas praias, crenças ou festas e que juram amor eterno à cidade. Reconhecidamente um lugar mágico, ela também trás em sua culinária um típico e tradicional cartão postal: o acarajé.

Iguaria de origem africana, o àkàrà, como é chamado pela polução local e que significa bola de fogo é uma comida característica do candomblé. Podendo levar outros acompanhamentos, como vatapá, caruru, camarão seco, o bolinho é figurinha certa nos tabuleiros de qualquer baiana. Diz a lenda que o alimento é uma oferenda dedicada aos orixás e que sua receita não pode ser modificada, devendo, inclusive, ser preparada somente pelos filhos de santo.

Não é dificil encontrar pontos de vendas espalhados pela cidade. Na praia, supermecados ou em qualquer esquina é possivel apreciar o alimento. Em Salvador, num passado não tão distante, a preferência dos baianos e turistas eram dividas entre duas baianas: Dinha, localiazada no bairro do Rio Vermelho e Cira, em Itapuã.
Com o crecismento do turismo e a exposição cada vez maior da cultura baiana o produto se tornou um excelente negócio de venda e trazendo oportunidades de emprego para muita gente.

Para Claudia Vaz, 25 anos, enfermeira os finais de semana não são os mesmos sem a tradicional iguaria. “Adoro acarajé! A de Dinha, que fica no bairro de Itapuã é a melhor, sem dúvida! Baiano que se preze ainda coloca uma pimentinha”, afirma.

Já para Igor Álvaro, 28 anos, estudante do curso técnico de petróleo, qualquer acarajé é sempre bem vindo, desde que seja frito na hora. “não tenho uma preferência especifica. Gosto de um acarajé feito na hora, com um bom vatapá. Costumo ir mais na baiana do supermercado extra. Lá é muito bom!”, conclui o estudante.

Exportadores baianos ganham mais facilidades para divulgar produtos no mercado internacional

Com a expectativa de promover maior participação das empresas baianas no mercado internacional, foi lançado na Bahia o Programa Primeira Exportação. A ação vai incentivar, ensinar e acompanhar todas as fases das microempresas, pequenas e médias empresas baianas a comercializarem seus produtos no mercado internacional.
Segundo Barral, este ano representa um momento de virada do programa, com a expansão do número de estados parceiros e de empresas participantes e com o ingresso da Bahia, serão nove estados participantes: Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Espírito Santo, Paraná e Santa Catarina. "É um compromisso pactuado entre as instituições gestoras rumo a uma melhoria do ambiente de competitividade das exportações das empresas de pequeno e médio porte”, destaca o secretário.
Para o secretário da Indústria, Comércio e Mineração, James Correia, a iniciativa é uma forma de fomentar negócios e ampliar o volume das exportações, devido aos inúmeros benefícios do comércio externo, sobretudo, o seu diferencial de agregação de valor para os empresários. Correia destacou que com este programa irá estimular ainda mais a política de descentralização econômica. “Somente no ano passado, das empresas que se instalaram no Estado, 70% delas foram para o interior, o que mostra o grande potencial econômico dos municípios baianos”.
Correia declarou ainda que a mineração é um dos principais exemplos de crescimento e do potencial do Estado. A Bahia teve um salto de 37,2% nas exportações nos primeiros sete meses do ano, em comparação ao igual período do ano passado, o que representa uma movimentação de U$ 4,9 bilhões. A participação da Bahia nas exportações brasileiras é de 4,65%, ocupando a quinta posição no ranking dos Estados.

Já o presidente da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB) José Mascarenhas, afirmou que o principal desafio é superar os obstáculos ao comércio exterior. "A burocracia, a falta de capacitação, a ausência de crédito e a dificuldade de acesso aos mercados internacionais estão sendo enfrentadas, de forma coordenada pelo governo, com diversas iniciativas, para que o Estado possa exportar mais", explica, ressaltando que a exportação poderá se tornar uma atividade simples e atrair novas empresas.