quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Exportadores baianos ganham mais facilidades para divulgar produtos no mercado internacional

Com a expectativa de promover maior participação das empresas baianas no mercado internacional, foi lançado na Bahia o Programa Primeira Exportação. A ação vai incentivar, ensinar e acompanhar todas as fases das microempresas, pequenas e médias empresas baianas a comercializarem seus produtos no mercado internacional.
Segundo Barral, este ano representa um momento de virada do programa, com a expansão do número de estados parceiros e de empresas participantes e com o ingresso da Bahia, serão nove estados participantes: Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Espírito Santo, Paraná e Santa Catarina. "É um compromisso pactuado entre as instituições gestoras rumo a uma melhoria do ambiente de competitividade das exportações das empresas de pequeno e médio porte”, destaca o secretário.
Para o secretário da Indústria, Comércio e Mineração, James Correia, a iniciativa é uma forma de fomentar negócios e ampliar o volume das exportações, devido aos inúmeros benefícios do comércio externo, sobretudo, o seu diferencial de agregação de valor para os empresários. Correia destacou que com este programa irá estimular ainda mais a política de descentralização econômica. “Somente no ano passado, das empresas que se instalaram no Estado, 70% delas foram para o interior, o que mostra o grande potencial econômico dos municípios baianos”.
Correia declarou ainda que a mineração é um dos principais exemplos de crescimento e do potencial do Estado. A Bahia teve um salto de 37,2% nas exportações nos primeiros sete meses do ano, em comparação ao igual período do ano passado, o que representa uma movimentação de U$ 4,9 bilhões. A participação da Bahia nas exportações brasileiras é de 4,65%, ocupando a quinta posição no ranking dos Estados.

Já o presidente da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB) José Mascarenhas, afirmou que o principal desafio é superar os obstáculos ao comércio exterior. "A burocracia, a falta de capacitação, a ausência de crédito e a dificuldade de acesso aos mercados internacionais estão sendo enfrentadas, de forma coordenada pelo governo, com diversas iniciativas, para que o Estado possa exportar mais", explica, ressaltando que a exportação poderá se tornar uma atividade simples e atrair novas empresas.

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