quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Acarajé, iguaria que não pode faltar no cardápio do baiano

O acarajé em Salvador tem grandes ícones como Dinha (Já falecida) que era a mais famosa, Cira e Regina. Com a morte de Dinha, Cira se tornou a mais famosa baiana da atualidade, seus quitutes inclusive foram eleitos os melhores do Brasil, segundo a revista Veja. Tamanho sucesso lhe rendeu um restaurante além dos dois pontos de acarajé que possui em Itapuã e Lauro de Freitas.

A profissão é passada de mãe para filhos, assim foi com Dinha, que antes de partir, ensinou tudo a sua filha Elaine, que hoje administra os pontos e o restaurante do Rio vermelho. A iguaria faz tanto sucesso que tem até homens, evangélicos e delicatessens comercializando-a.

O acarajé surgiu como oferenda, em terreiros de Candomblé e hoje faz parte do cardápio diário de muitos baianos e turistas. Na África, é chamado de “Àkàrà” que significa “bola de fogo” enquanto “Je” possui o significado de comer. No Brasil foram reunidas duas palavras numa só, acara-je, ou seja, acarajé ”comer bola de fogo”.
Cada bairro possui sua baiana preferida. Na Liberdade, mais precisamente na Ladeira do São Cristovão, n°75, a “dona do pedaço” chama-se Binha. A criadora do acarajézão e abarázão de 1 kg. Isso mesmo, você leu 1 kg!
Sua criação atrai diariamente, de domingo a domingo, faça chuva ou faça sol, anônimos e famosos de todos os cantos da cidade que formam grandes filas de pessoas, carros, motos e até caminhões. “O Márcio Vitor, do Psirico veio uma vez e causou o maior frisson (risos). Já o cantor Edson Gomes vem sempre, é cliente fiel. Já vieram outros, mas, esqueci os nomes.” Revela.
Apesar do peso, o preço não assusta. Por apenas R$ 2,50 você leva pra casa um acarajé ou abará grande sem camarão.Com camarão é R$ 3,00.
A distância não impede a técnica de enfermagem Ádila Alves, 27 anos,de comer o quitute na sua baiana preferida.Ela  morou no Largo do Tanque e mudou-se para Pernambués recentemente. “Mesmo com a distância, não deixo de vir comer o acarajé e o abará de Binha.É uma verdadeira refeição, as vezes não consigo comer sozinha”disse acrescentando “Compro sempre um acarajé e um abará com tudo,levo pra casa e divido com meu marido,minha mãe e meu filho”.
O estudante Jandi Alex, 23 anos, mora na Liberdade, mas, sempre que pode vai comer o acarajé do ponto da faculdade Ucsal,próximo ao jornal A Tarde. “Venho aqui por que o acarajé é delicioso, crocante e o melhor, custa apenas hum real, é baratinho” disse.
A revendedora da Avon Edilene dos Santos, 29 anos, gosta do acarajé de Cira, em Itapuã “Depois da praia sempre gosto de ir no tabuleiro de Cira, a fila é grande, o preço é caro,mas,vale a pena,é uma delícia!”.

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