Há treze anos, o dia 25 de Novembro, o dia da baiana de acarajé, faz parte do calendário de homenagens oficiais da Bahia, que agora passa a ser nacional.
A origem do acarajé está relacionada ao Candomblé como uma espécie de oferenda para os orixás, mas hoje em dia há vários pontos turísticos que vendem acarajés sem ter ligação com o Candomblé.
A figura da baiana de acarajé ficou marcada no cenário histórico devido a divulgação feita, principalmente pela imortalizada Carmem Miranda que fez da baiana de acarajé um símbolo da cultura baiana e referência para o turismo internacional.
O acarajé foi reconhecido como Patrimônio Cultural de Salvador pela Câmara Municipal. "Para mim, é uma enorme honra ter meu nome ligado a este fato, que eventualmente alguns podem desconhecer a dimensão e importância, mas para nós da Bahia significa uma verdadeira afirmação nacional de uma das figuras mais cara da nossa cultura, que todo baiano traz no coração e, com certeza, todo o turista que já foi a Bahia também leva em seu coração", afirmou o autor do projeto, deputado Mário Negromonte.
Debora Falcão, 25 anos, natural de Salvador, diz não viver sem acarajé e aprendeu a comer desde bem cedo, com bastante pimenta. " Pra mim o lugar não importa muito, se estou com vontade como aonde estiver. O bom é comer acompanhado de uma coca-cola bem gelada, não há quem resista!" completa.
Cada um tem um ponto preferido e um jeito de comer acarajé. O importante mesmo é valorizar essas mulheres que lutaran todos esses anos para manter viva a cultura de suas origens.
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