Quando se fala em cultura baiana, o acarajé é um dos itens mais citados tanto pelos que já provaram da iguaria quanto pelos curiosos que ainda desconhecem seu sabor. O acarajé é uma especialidade gastronômica da culinária afro-brasileira feita de massa de feijão-fradinho, cebola e sal, frita em azeite-de-dendê, foi originado na África como comida ritual do candomblé, oferecida a orixá Iansã. O nome deriva da junção de duas palavras do Iorubá, àkàrà que significa bola de fogo e jê que possui o significado de comer, ou seja, “comer bola de fogo”.
A receita e tradição desse manjar vêm sendo transmitido e mantido ao longo dos séculos pelas Baianas do acarajé, responsáveis pela transição do bolinho dos Terreiros de Candomblé para as ruas. Desde 2004 a profissão de Baiana do acarajé foi regulamentada, o ofício também foi registrado como bem cultural de natureza imaterial pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.
O acarajé e vendido por cerca de cinco mil Baianas na capital soteropolitana e apesar de a receita praticamente não sofrer alterações, cada consumidor tem a sua preferência.
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